À Procura

10:06 / Postado por G.Barud /

Oh, o errado me persegue
traz consigo a infelicidade
que fielmente me segue.
Faz com que ela volte!

Ah, se ela soubesse a falta que faz
no meu coração ela precisa
com sua sagaz dança,
zarpar minha solidão.

Uma dança alucinante,
um som desconcertante,
o apogeu pessoal,
puramente carnal.

Dias que já não voltam,
os quais ela esteve presente.
Dias que não existiram,
e ela esteve ausente.

Poucas me lembram ela,
recordações momentâneas
que eternizam contatos cutâneos.

Em minha vida,
meus olhos só enxergarão
suas covinhas.

1 comentários:

Comment by Yan Venturin on 26 de setembro de 2010 às 16:40

Ah, as saudades! Sentimento tão doloroso por um lado, mas tão inspirador por outro. É muito ruim sentir essas coisas, mas todo mundo deve passar por isso, mas ao menos agente ainda pode canalizar esse sentimento em belas metaforas e pelos poemas "ametricos" ;D. Parabéns cara, belissimo poema.

Postar um comentário