Soneto da Regozijação

15:47 / Postado por G.Barud / comentários (4)

Oh, meus cotovelos almejam-a
é interminável felicidade
a qual as jangadas tonificam
esta minha amável longa saudade.

Um grito conduz esta liberdade
busca o pleno, feliz apogeu,
companheiro de tamanha vaidade
ameno esquecido do meu eu.

Tantos querem a sua permanência
fortalecendo nossa essência
perpetuando a contínua voga.

Com o esforço dos determinados,
o potente foco dos concentrados,
assim conquistá-lo-emos a glória.
(Gustavo Barud)

Grandioso Amplexo

16:03 / Postado por G.Barud / comentários (6)

É saudade,
algoz do meu frio
completa a felicidade
tão sutil quanto um fio.

Um apego torturoso
intimamente superior
o curto, longamente gostado
o longo, perfeitamente superfluado.

Está em voga
e sempre é
galanteador.

Racionalmente hedônico,
um prestígio eloquente
todavia compreensivo.

(Gustavo Barud)

Ela

17:31 / Postado por G.Barud / comentários (2)

Antes de mais nada, sugiro uma votação para qual dos dois finais (tercetos) vocês acham que ficaria melhor.

Ah, ela está passando, eu sei
seu cheiro me abraça fielmente
purificando meu jeito,
rebuscando-o meticulosamente.

Ih, se ela soubesse do meu anseio
pelo nosso encontro,
anteciparia-o soltando
seu condicional charme.

(Final 1)

Hei de possuí-la,
amando-a diariamente,
subitamente, inesitávelmente.

Hei de agarrá-la,
forçando futuramente
contatos póstumos.

(Final 2)

Hei futuramente
de nos matrimonizar
num campo de tulipas mentoladas.

Não quero acordar,
do meu imaginário inconsciente,
tendo que confrontar com a verdade incoveniente.

Medo

17:07 / Postado por G.Barud / comentários (3)

Oh, onde eu falhei?
A reflexão me atormenta
é eu sei, deixar de lado
não me afugenta.

Não me abandone
a solidão esquarteja
banalmente minha alma
tão estupidamente mórbida.

Ludibriar-me-ia
afirmando que estou
concisamente correto.

Meu orgulho me destrói,
impedindo possibilidades
de conciliação.
(Gustavo Barud)

Crise Existencial

09:20 / Postado por G.Barud / comentários (2)


De onde vim,
aonde irei,
a deficiencia de uma finalidade
ir-me-á grafitar um papel.

A inocencia esbranquiçada,
o humor escurecido,
dividem-me na jornada
do homem essencialmente perdido.

(Gustavo Barud)

Apresentação

08:11 / Postado por G.Barud / comentários (0)

Bom, antes de mais nada... Bom dia/Boa tarde/Boa noite ao público leitor =)


Este blog, tem a finalidade de divulgar as poesias de um renovado poeta rs.

Críticas e Sugestões sempre muito bem vindas!

Abraços, espero que todos gostem!