Tudo por você

14:33 / Postado por G.Barud /

Charles, não gere distúrbios.
A minha origem, eu temo.
Luto para impressionar,
pois seu jeito motiva.

Charles, não gere distúrbios.
O apogeu, meu desejo.
As condições, minha sina.
Nós, felizes sem parar.

E saiba uma coisa, Charles.
Almejo ser desejado
pois tentarei ser o melhor.

Talvez, Charles, muito penso
e também muito eu falo.
Mas minha empolgação
embaça minha visão.
Não entendo o coração.

Não culpo você, Charles.
Os meus olhos sempre viram,
batimentos alertavam
a evidente fofura,
a sua suprema doçura.

Minha vontade de tê-la
quebra suas barreiras, Charles.
Se você pudesse vê-la,
acreditaria em mim.

(g.barud)

1 comentários:

Comment by Yan Venturin on 23 de agosto de 2010 às 17:13

Porra cara, evoluindo cada vez mais em que isso. To sem adjetivos pq achei foda demais mesmo. Parabéns, primeiramente pelo belo poema em si e em segundo lugar por se libertar tão facilmente e maravilhosamente da metrica dos sonetos, agora sou eu que te devo um ;D abraço cara..

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